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Comércio ilegal de cães x abandono: entenda o risco dessa prática  

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Tempo de leitura: 3 minutos

As negligências dentro desses locais — muitas vezes, com ambiente superlotado e sem atendimento médico — pode impulsionar a venda de animais doentes.

A falta de regulamentação e fiscalização adequada pode levar a práticas de criação e comércio de animais ilegais, o que pode aumentar o número de cães abandonados.

Com frequência, criadouros clandestinos operam sem licença e não seguem as normas sanitárias, o que coloca em risco a saúde física e mental dos animais.

Além de retirarem os cães precocemente de suas mães, o que pode afetar o desenvolvimento dos filhotes devido a falta de leite materno, é comum resgatarem esses animais dentro de ambientes ilegais superlotados.

Frequentemente, noticiam resgates realizados pela polícia civil com mais de 100 animais em condições insalubres.

Fora isso, a reprodução excessiva de cães para aumentar o número de vendas, colocam em risco a saúde das fêmeas e da ninhada, porque além do desgaste físico e emocional, a cadela pode enfrentar riscos durante e após o parto.

A deficiência nutricional e as doenças acometidas dentro do espaço também podem passar para os filhotes e afetar seu desenvolvimento.

O que o comércio ilegal de animais tem relação com o abandono de cães?

A falta de cuidado com esses bichinhos pode resultar no abandono por uma série de fatores. A primeira delas é a condição insalubre que pode afetar a saúde do animal.

Infelizmente, vendem cães com graves problemas de saúde, mas omitem na hora da venda.

Após o tutor notar a doença, muitos não querem se responsabilizar com o tratamento do animal ou custear os gastos e acabam abandonando o filhote na rua quando não conseguem fazer a devolução.

Outro problema que impulsiona o abandono é a frustração gerada com a aparência do animal. A falsa promessa de que o filhote terá porte pequeno é motivação suficiente depois para alguns tutores abandonarem assim que o animal cresce.

Fique atento!

É comum algumas raças se destacarem durante um determinado período e serem recorde de busca.

Muitas vezes, usam do comércio ilegal de animais, para aumentar a produção em massa e vender em alta demanda, sem se importar com o bem-estar do animal.

Comprar um bicho de estimação sabendo que é um local não regulamentado, que não proporciona qualidade de vida ao pet e vende animais em situação de maus-tratos, é ser conivente com a prática.

Foto: Canva

A estudante de administração Carolina Santos, disse em entrevista ao Totós da Teté, que comprou um Yorkshire e descobriu depois que o lugar não era regulamentado.

Após notar sintomas incomuns no filhote, ela o levou ao veterinário, onde detectaram que ele estava com giardíase — doença zoonose parasitária. Ou seja, venderam o animal doente.

Infelizmente, depois de alguns dias, ele faleceu. Posteriormente, Carolina entrou com um processo judicial contra o local, que fechou meses depois.

Como buscar um local legalizado?

Não é tão simples quanto parece, pois muitos lugares podem ter práticas ilegais internamente.

Por isso, antes de tudo, é necessário verificar se o canil tem licença e registros para poder atuar de forma legal. Se esse for o caso, é importante visitar a instalação onde os cães ficam e observar se:

  • os animais aparentam estar saudáveis;
  • o ambiente em que estão é limpo, arejado e com bom espaço para circularem;
  • o histórico de saúde deles está em dia — castração, primeiras doses da vacina e microchip;
  • tem avaliação de outras pessoas.

Atenção: há milhares de cães abandonados no Brasil e em filas de abrigos e ONGs. A adoção pode salvar uma vida e há cães lindos e de vários portes esperando uma oportunidade.

Foto: Canva

As ONGs costumam realizar entrevistas com os futuros tutores para garantir que tratem bem o animal e não haja desistência ou abandono.

Por fim, independentemente da escolha, seja de raça ou um vira-lata, todos os animais merecem um lar feliz e uma vida plena e com qualidade.

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