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Comportamento canino – como saber se o cão está incomodado em casa?

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Tempo de leitura: 3 minutos
Algumas atitudes dos próprios tutores podem desencadear ansiedade no cachorro

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o mau comportamento de alguns cachorros não é por vingança ou birra.

O comportamento canino pode ser interpretado por diferentes padrões e é preciso entender a personalidade e necessidade do animal para então, conseguir suprir suas necessidades.

Se o cão está latindo excessivamente, dar bronca não resolverá o problema. Antes, é preciso verificar o que está causando esse hábito para mudá-lo.

Muitos tutores abandonam seus animais por causa de problemas comportamentais. Há solução, se a pessoa tiver mais disposição e paciência para resolver.

Conversamos com o adestrador Rodrigo Fernandes, que apresentou algumas soluções possíveis para pôr em prática dentro de casa.

Totós da Teté – Quais são os comportamentos que os cães apresentam quando estão ociosos ou incomodados? (Latidos excessivos, Destruição, etc)

Adestrador – Para captar se o cão está ansioso, é necessário prestar atenção no comportamento. Se está latindo muito, grunhindo, chorando ou uivando. Esses são sinais de que o cachorro está incomodado com alguma coisa.

Muitas vezes, esses comportamentos são elevados a níveis de automutilação, destruição de objetos da casa, tentativa de fuga e de abrir portas e grades, e ferimentos. Por isso, é preciso observar o animal.

O que pode gerar essa atitude é a ansiedade de separação. Quando o cachorro não é treinado e acostumado a ficar sozinho, ele estranha demais.

Há diversas situações que deixam o cão incomodado: com o pet do vizinho latindo; com uma obra próxima da residência; quando há alguma movimentação anormal próxima da casa e ele está vendo.

Ou por um outro animal presente, como um pássaro ou gato. Esses contextos podem gerar incômodo no animal e desenvolver essas atitudes.

Coloque a mudança em prática!

Totós da Teté – Como o tutor pode mudar esse quadro dentro e fora de casa?

Adestrador – Nenhum cachorro tem problema, mas sim uma necessidade não suprida. Se o cachorro está latindo, roendo objetos, pulando… são situações em que ele está mal orientado.

Ao dar bronca no cão, o tutor não está suprindo o que ele precisa. Se ele latir, levar bronca, mas a necessidade não for suprida, outros problemas serão gerados.

Ele começará a roer a pata, ficar agressivo, ou seja, irá direcionar tudo para um outro campo.

Mas como reverter esse quadro?

Primeiramente, o tutor deverá treinar o cão e trabalhar as necessidades básicas dele. O cachorro precisa passear, ver a rua, outras pessoas e animais, diariamente. Por quanto tempo? O quanto a pessoa puder. É melhor um passeio curto do que nenhum.

Outro ponto fundamental, é dar a oportunidade para o cão ter distrações com brinquedos, ossos ou alimentos, na ausência do tutor. Mas isso pode variar de cachorro para cachorro. Tem uns que preferem uma bolinha de tênis ou roer ossos, outros nem ligam para isso.

O tutor precisa perceber quais são os gostos e preferência do próprio cão. Esses objetos não devem ficar expostos 24h para ele. O ideal é oferecer um pouco antes de sair, para que ele saiba que aquele momento é um diferencial.

Dar bronca não soluciona o problema!

Totós da Teté – Muitas pessoas erram ao tentar mudar o comportamento do cão: dão bronca sem ensinar, deixam o cão inseguro. Qual comportamento o próprio tutor pode mudar em casa para não refletir no pet?

Adestrador – Alguns comportamentos ligados a ansiedade de separação têm ligação direta com os tutores. É muito importante sabermos quais atitudes que tomamos geram essa ansiedade.

Contudo, em hipótese alguma a pessoa deve se despedir do cachorro na hora de sair. Quando voltar, não é legal dar carinho excessivo a ele ou exagerar na festa, senão o animal ficará ansioso aguardando o retorno do tutor nas próximas vezes.

É preciso esperar ele acalmar, para então, fazer festa. Isso ajuda muito a controlar a ansiedade do bichinho.

O cão precisa de cuidados e compreensão

Os cães se expressam através dos latidos e de outros comportamentos. Ao levar um animal para casa, é preciso ter ciência de que ele não é descartável, mas um ser vivo com sentimentos e necessidades básicas.

O abandono é um ato criminoso. Quem ama os animais de verdade precisa ter paciência e esforço nas situações difíceis. Tudo se transforma através da dedicação e amor.  

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