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Adoção em família: todos na casa são a favor de ter um pet?

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Tempo de leitura: 3 minutos

Não ter a validação da família pode resultar em muitos problemas futuramente, tanto para os tutores quanto para o animal. Entenda a seguir o motivo.

A chegada de um pet traz muita alegria para casa, mas junto, grandes responsabilidades. Por isso, é indispensável que todos da família estejam de acordo com a adoção.

Muitos casos de abandono e maus-tratos acontecem quando um integrante da família não apoia a decisão de ter um animal. Os motivos são inúmeros:

  • A pessoa não gosta de cachorro;
  • é alérgica;
  • sente medo ou receio com a presença do pet;
  • não quer gastar dinheiro ou cuidar do bichinho, etc.
Foto: Canva

Já noticiamos aqui no Totós da Teté, o caso de uma mulher que fez um teste para saber se a família estava apta a ter um cão.

Ela não queria mais tarefas domésticas, mas o marido e os filhos estavam a favor. Após colocá-los para realizar as atividades sem a presença de um cão, todos se cansaram rápido e foram reprovados.

É muito comum só pensar no focinho fofo do animal, nas brincadeiras e momentos felizes. Contudo, das obrigações ninguém lembra: limpar a sujeira, dar comida, levar ao veterinário, passear todos os dias, etc.

Responsabilidades após adoção / compra

Se quem não deseja o pet em casa está sobrecarregado de tarefas em casa, propor que as tarefas para cuidar do cão sejam divididas, pode ser uma solução.

Cada um da família pode ficar responsável por uma atividade que se sinta mais confortável em fazer após a adoção ou compra: um passeia; outro limpa; coloca a ração… e vai mudando toda semana.

Atenção: Todos precisam cumprir. Aumentar a carga de alguém pode gerar frustração e desentendimento. Infelizmente, muitas adoções resultam em abandono e maus-tratos devido a motivos parecidos.

O comportamento do tutor impacta o emocional do animal

A forma como o cão é tratado impacta diretamente o emocional dele. A prova disso é que muitos cães ficam ariscos ou reagem negativamente à aproximação de alguém porque se sentem ameaçados constantemente.

Foto: Sjale / iStock

A falta de carinho e de estímulos positivos podem afetar o pet, principalmente se os conflitos forem constantes. Isso pode induzi-lo a adquirir hábitos ruins, como destruir objetos ou latir excessivamente.

Posteriormente, o familiar vai dizer “está vendo? Eu avisei, cachorro em casa é ruim!”, mas na verdade, toda a situação não é culpa do cão e sim da família.

Além de gerar estresse, ansiedade e medo no animal, a presença e qualquer atitude do cão pode ser uma desculpa para a pessoa praticar maus-tratos:

  • Agredir fisicamente;
  • limitar a comida do animal;
  • prendê-lo em algum cômodo da casa como castigo;
  • gritar incessantemente;
  • colocar medo no bicho, constantemente.

Como resolver o impasse?

Além de se comprometer e efetivamente cumprir as tarefas, antes de adotar ou comprar, uma possibilidade é mostrar os benefícios e responsabilidades de ter um cão em casa, sempre respeitando a opinião e o tempo da pessoa:

  • Mostrar estudos que comprovam o quanto os cães melhoram a saúde das pessoas através de atividades físicas x tempo para passear todos os dias;
  • Convidar a visitar abrigos de adoção x saber mais sobre a história do pet que pode ter um histórico de abandono e maus-tratos e necessitar de mais atenção;
  • Se comprometer a ajudar financeiramente x os gastos com o animal são a longo prazo, no mínimo, 12 anos.

Por fim, pode ser uma boa opção montar uma agenda com todos da casa detalhando quais seriam as responsabilidades de cada um da família após a adoção; o que poderá impactar na rotina; gasto de tempo; custos que o animal gera;

É essencial se planejar e evitar desentendimentos entre a família, e principalmente, não afetar a vida de um animal inocente que não pediu para estar lá. 

Foto capa: PeopleImages / iStock

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