O parlamentar ainda afirmou que os cães devem ficar amarrados; saiba mais.
O vereador Leo Mota (PDT), do Rio Grande do Sul, se envolveu em uma polêmica após discursar na Câmara Municipal de Fazenda Vilanova, em outubro (09), sobre a forma de tratar os cães.
No entanto, o vídeo viralizou somente agora e causou indignação. Nele, Leo Mota afirma: “Gente, quem quer um cachorro tem que ter em casa, preso no pátio, amarrado”, iniciou.
“Eu, lá na casa da minha mãe, nós temos quatro. Se sair do pátio e incomodar o vizinho pode matar e eu parabenizo quem matou. […] Tem gente que defende cachorro, mas tem seis, setes, soltos na rua mordendo as pessoas”, falou.
Contraponto
Em entrevista ao site G1, Leo Mota declarou:
“De repente por não ter muito estudo e ser um cara da roça, meio grosso, a gente se expressa errado. Eu, perante a Deus, Deus sabe qual foi a minha intenção. As pessoas podem tentar me incriminar, mas eu não dou bola. Eu sei, como cristão, o que eu quis dizer”, disse.
A declaração, segundo ele, ocorreu após um morador de Fazenda Vilanova sofrer um acidente de trânsito e quebrar uma perna após ter a frente cortada por um cachorro. O vereador sustenta, ainda, que produtores rurais estão sofrendo perdas causadas por cães que invadem as propriedades.
De acordo com o G1, o vereador afirma que a declaração aconteceu depois de um morador da Fazenda Vilanova sofrer um acidente de trânsito e quebrar uma perna ao ter a passagem bloqueada por um cachorro. O legislador também argumenta que agricultores estão enfrentando prejuízos devido a cães que invadem suas propriedades.
Nas redes sociais, o vídeo causou indignação nos internautas. “Absurdo! Um total disservisso para a sociedade. Matar animais é crime”, comentaram.
Além disso, deixar um cão preso acorrentado permanentemente, sem mobilidade, é considerado um ato de maus-tratos perante a lei.
Segundo informações do G1, o vereador Leo Mota alega que sua fala foi mal interpretada. Ele nega apoiar a ideia de matar cães e, em vez disso, enfatiza a importância de os tutores assumirem maior responsabilidade com seus pets.
Fonte: G1