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Como ajudar a resgatar cães agressivos nas ruas?

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Tempo de leitura: 3 minutos

Se o cão demonstrar agressividade com o contato humano, a pessoa não deve se colocar em risco. É preciso acionar o Centro de Controle de Zoonoses.

Resgatar cães é um trabalho que os protetores dos animais fazem, mas pessoas comuns também. Contudo, quando os cães são agressivos, como é necessário lidar?

Esse comportamento é um mecanismo de defesa dos pets. Os cães abandonados ou que já nasceram nas ruas, passam por diversas dificuldades diárias.

Além de sentirem frio, fome e outras situações que nenhum animal deveria passar, eles sofrem maus-tratos. Infelizmente, há muita crueldade com esses animais, que sofrem diversos tipos de agressões. Como resultado, desenvolvem um mecanismo de defesa. 

O instinto deles relaciona que todo ser humano é mau e, por isso, eles se tornam agressivos com as pessoas. Ainda assim, há outras situações que podem interferir no comportamento deles além dos maus-tratos, como:

  •   genética;
  •   dominância de território;
  •   medo;
  •   dor;
  •   proteção.

Como ajudar nesse caso?

Acima de tudo, é preciso acompanhar de longe o comportamento do cachorro. Notar se ele demonstra receptividade quando as pessoas passam ou não. Ao menor sinal de agressividade, como rosno, latido ou posição de ataque, é preciso chamar ajuda profissional, por segurança própria.

A advogada e protetora animal, Maria Ligia Ueno, explicou como ela resgata e ajuda os cães que estão nas ruas. Ela já teve experiência com muitos cães medrosos e traumatizados.

“O ideal é andar com a guia, pois pode ser necessário. Quando é pequeno – de 15kg para menos – eu pego pelo cangote, levanto e mantenho a boca longe. Para o cachorro de porte grande é preciso ajuda, mas normalmente a guia resolve”, disse.

Preparação para o resgate

De acordo com a protetora, é preciso ter muito preparo psicológico. “Eles podem morder e você não pode se assustar, soltar ou, muito menos, bater”.

Outra questão para observar é o estado físico do animal. “Antes de mais nada, é necessário certificar se ele parece ter sintomas de doenças infecciosas. Se sim, é melhor acionar o Centro de Zoonoses por questão de segurança e saúde da pessoa. Eu nunca passei por isso, sempre peguei cães com doenças não zoonóticas. Sorte, talvez? Ou campanha de vacinação que funciona!”, alertou.

A mordida mais preocupante é quando perfura, pois, além da lesão, corre-se o risco de contaminação. Nesse caso, é preciso lavar com água corrente, estancar a ferida se houver sangramento e ir direto ao hospital, caso suspeite que haja uma infecção.

Como agir para que o cão confie?

Em primeiro lugar, é preciso chegar com cautela. Não coloque a mão no pet de imediato, pois ele pode sentir que será atacado e contra-atacar.

A Maria Ligia aconselha levar outra pessoa para ajudar na hora do resgate. “É bom para pegar algum acessório, dirigir ou correr atrás, se necessário. Em alguns casos, quando é perto de casa ou do trabalho, eu vou conquistando a confiança, levo petiscos”, explicou.

E se o cão demonstrar muita agressividade e não deixar ninguém se aproximar?

Nesse caso, a pessoa não deve se colocar em risco. O correto é chamar a prefeitura ou o Centro de Controle de Zoonoses para ajudar. No site da prefeitura, eles explicam que: “É necessário mencionar que há animais agressivos no local que podem causar situação de risco à população.

É importante descrever o animal agressivo, pois o mesmo será recolhido. Em casos que já ocorreram ataques de cães, é necessário que o munícipe vá a um posto de saúde e tenha um atestado comprovando a agressão, neste caso a solicitação correta seria “animal agressor”.

Por fim, não agrida um animal por ele ter um comportamento agressivo. Contate quem possa ajudá-lo. Esse é um mecanismo de defesa de um ser que sofre diariamente nas ruas.

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