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Aceitar um cão doado: o que você precisa saber antes sobre o pet

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Tempo de leitura: 3 minutos

Saber informações sobre a personalidade e saúde do animal antes de aceitá-lo é extremamente importante para evitar futuros problemas.

Muitos cães são doados a outra família após o tutor falecer ou a família se desfazer do animal por algum motivo. Aliás, quando o cachorro é de raça, a fila de pessoas interessadas é enorme.

Contudo, somente depois o novo tutor reflete sobre a nova rotina cheia de responsabilidades com o cão doado.

Por isso, antes de aceitar um pet em casa, é válido saber quais são os motivos que levaram o tutor a se desfazer do animal e questionar se:

  • ele tem mau comportamento?
  • possui alguma doença?
  • é castrado?
  • está com as vacinas em dia?
  • tem alguma comorbidade?
  • como é a rotina dele?
  • passeia diariamente? Ou quantas vezes na semana?
  • tem uma personalidade mais tranquila ou hiperativa?
  • faz as necessidades no lugar certo?
  • tem algum tipo de comportamento indesejado?
  • qual é o porte? Crescerá quanto?
  • é bravo? Costuma estranhar outras pessoas?
  • já conviveu com outros cães ou bichos?
Foto: NoSystem images/Getty Images Signature

E se o antigo tutor omitir informações sobre o pet?

Assim como adotar ou comprar um cão de um canil, aceitar um totó doado por alguém também há “riscos”. Afinal, cada totó possui uma personalidade diferente.

Além disso, nesse cenário, o futuro tutor deve se preparar para o fato de que o animal está vindo de uma casa com rotina e hábitos diferentes, além do apego emocional.

Ou seja, ele precisará de tempo e adaptação para se habituar com o novo lar. Um cão pode desencadear hábitos indesejáveis após a mudança, causados por trauma, estresse, ansiedade ou medo.

Foto: NoSystem images/Getty Images Signature

A dona de casa, Tamires Souza, por exemplo, contou ao Totós da Teté, que recebeu um cão doado de uma conhecida. A ex-tutora precisou se mudar de casa e alegou não haver espaço suficiente para o animal na casa nova.

O lhasa apso Bento, convivia normalmente com as visitas na antiga casa, mas passou a se incomodar com o barulho dos vizinhos ao chegar no novo apartamento.

Os moradores começaram a reclamar sobre o comportamento do pet dentro do elevador. Ele rosnava e avançava em todas as pessoas que estivessem dentro do local. Por isso, a nova tutora precisou da ajuda de um adestrador.

Além disso, Tamires explicou que o pet fazia xixi no tapetinho higiênico da antiga casa, mas não se habitou na casa nova. Assim, identificaram um quadro de ansiedade de separação e estresse.

Mas com a ajuda do profissional, os problemas foram resolvidos e agora ambos convivem bem. É importante ressaltar que se a nova tutora tivesse desistido do animal nas primeiras tentativas, ele passaria novamente por um novo processo de adaptação em alguma outra casa – situação desgastante para o cão.

Provavelmente, esses problemas “novos” foram gerados devido às novas mudanças na rotina do animal, além da separação entre ele e a antiga tutora.

Abandono e maus-tratos

É um grande equívoco aceitar um cachorro por se sentir na obrigação ou sem nenhum planejamento. Aceitar por impulso pode trazer sérios problemas futuramente.

Assim, é crucial refletir se pode proporcionar qualidade de vida ao animal e se tem disponibilidade para cuidar do pet e dos futuros problemas que podem surgir.

Em qualquer cenário, o animal é o único separado da família e enviado para um lugar que desconhece. Por isso, a saúde emocional do pet deve ser considerada sempre, afinal, cães não são objetos!

Foto capa: Kosamtu/Getty Images Signature

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