Quem nunca se perguntou se o Floquinho estava de frente ou de costas, ao ler um gibi da Turma da Mônica?
Criado em 1963, os leitores só souberam qual era a misteriosa raça do cachorrinho, trinta anos depois. Floquinho é um lhasa apso. Mas o criador da turminha, Mauricio de Souza, só se atentou a isso quando uma leitora de Santa Catarina, lhe enviou uma cartinha com a foto do seu bichinho, também um lhasa apso, e o cartunista percebeu o quanto se pareciam.
Nos primeiros quadrinhos, o Floquinho não era cachorro do Cebolinha! Ele era de um primo dele e morava em um sítio. Ele só estreou como cachorro do Cebolinha em 1972.
O Floquinho é tão peludo, que diversas vezes o Cebolinha e os amigos escondem objetos dentro dele, ou o próprio garoto se esconde dentro do melhor amigo para fugir da Mônica. Mas esse cachorrinho tão amado do Brasil nasceu de uma forma, digamos que… curiosa! Em uma entrevista ao portal da UOL, o roteirista Mauricio de Souza revelou:
“Ele é o único cachorro da turma que não nasceu canino. Ele nasceu de um esfregão. Sinto muito”. “O esfregão estava encostado num canto e tinha aquelas cerdas. Eu olhei e vi que isso dava um bichinho”. Ele desenhou o esfregão, cortou o cabo e imaginou um cachorro escondido na pelagem. “De fato, ele parecia um floco, um floquinho”, explicou. “Às vezes, das coisas mais estranhas, diferentes e inéditas, a gente tira ideias de personagens. O Floquinho nasceu dessa maneira”, disse.
O bichinho de estimação do Cebolinha ganhou vida nos cinemas no filme Turma da Mônica – Laços. Um cachorrinho branco da raça lhasa deu vida ao cãozinho do Bairro do Limoeiro. Para ele ficar verde igual nos quadrinhos, usaram efeitos especiais. Na trama, ele é um dos protagonistas, que ao desaparecer, a turminha começa uma busca incessante para achá-lo. Uma coisa é fato: todo mundo ama o Floquinho!
